"Hi Brenda, your extension was approved on December 16th. You should
receive a packet in the mail with your new DS 2019 very soon"
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Extension approved
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Dez meses
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
I want to be a part of it
4) Sair a noite. A ideia inicial era balada, mas acabou não rolando. Fomos, então, passear no Village, andando de barzinho em barzinho. Paramos nuns três, fugindo da chuva. Todos bem pequenos, pouca luz, e rock/punk de fundo musical. (Não entendo por qual razão, mas não tiramos nenhuma foto por lá!)
5) Conhecer a Grand Station. É claro que é um ponto turístico famoso da cidade e um lugar muito lindo, no entanto minha vontade de visitar a estação era pelo simples motivo de ver o lugar em que Alex, Melman, Marty e Gloria, de Madagascar, resolveram fugir de NY.
6) Reencontrar pessoas queridas. Das 16 meninas que vieram comigo e com a Ana Paula no mesmo dia para os EUA, umas cinco delas moram perto de NY. Conseguimos nos encontrar com três - queridíssimas - delas. (Meninas, vocês são umas fofas! Foi ótimo revê-las! Obrigada pela estadia, Thici!)
Só faltou mesmo conhecer o prédio de Friends (que fica no Village, e eu só descobri isso hoje). Próxima viagem para NY já está marcada para abril, pra assistir ao show do My Chemical Romance. Pretendo, nesse mesmo final de semana, ver o musical "Spider Man - Turn Off the Dark", que estreou há pouquíssimo tempo, com direção de Julie Taymor (Across the Universe) e músicas de Bono Vox e Edge. Básico. Os ingressos estavam absurdamente caros por ser um espetáculo bem recente. Ficou pra próxima.
domingo, 5 de dezembro de 2010
Weekend course 2 - I'm half way there
Fui ao segundo e último curso para au pairs na faculdade em Baltimore. Como já mencionei, as aulas não são lá grandes coisas, e não me interessam muito a não ser o fato de que me darão os créditos exigidos pela Au Pair in America. Seis créditos completos por dois finais de semana de aulas entediantes.
Para completar o curso, cada au pair precisa comprovar dez horas de trabalho voluntário em alguma organização relacionada ao tema das aulas, mais um texto de cinco páginas sobre a experiência na área. Pratiquei todo meu talento de "encher linguíça", que deixaria qualquer dos meus professores de jornalismo de cabelo em pé (de decepção), para escrever sobre o tantinho de experiência que eu tenho em Turismo e Hospitalidade.
O trabalho não foi o problema, já que a coordenadora do curso não os lê de verdade. Só garante que cada au pair não escreva nem uma linha a menos na quinta página. O trabalho voluntário, entretanto, foi bem difícil de conseguir e só fui resolve-lo completamente - com certificado preenchido e assinado - na noite de sexta-feira anterior ao final de semana.
Como agravante, minha família americana havia recebido uma carta da Au Pair in America, na quinta-feira, dizendo que só poderia enviar nossos documentos para o governo americano autorizar a extensão após receberem o comprovante dos meus estudos. A possibilidade de não conseguir meus créditos - e por consequência a extensão - me despertou um desespero surpreendente. Esse tipo de situação - quando ainda há dúvida sobre uma decisão - sempre desperta em mim a fé no destino: o que tiver de ser será.
Mas aos poucos, eu já tinha acumulado planos para os seis meses a mais que pretendo passar aqui. Minha matrícula para as próximas aulas do curso de intérprete já está paga e elas só terminarão em março (um mês depois de completar um ano nos EUA). O ingresso para o show do My Chemical Romance em Nova York em abril já está comprado. Ainda tenho esperança de conseguir ir à premiere do último filme da série Harry Potter em julho. Não visitei nem metade da minha lista-de-cidades-americanas-que-eu-quero-conhecer, nem completei a minha lista de shows-nos-EUA.
Pensar em ir embora sem colocar tudo isso em prática me pareceu o mesmo de desistir no meio do caminho. De missão não cumprida.
Depois de um final de semana sonolento, frio de doer, passado inteiro dentro de salas de aulas, eu dei mais um passo para conseguir minha extensão. Completei meus seis créditos. Agora a decisão é do governo americano.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Nove meses
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
As quatro estações
Cada estação é completamente diferente uma da outra, e as características são extremas. Se é inverno é muito, muito frio. E, claro, neva. A paisagem fica branquinha, as árvores desfolhadas, e todas as pessoas cobertas de camadas e mais camadas de roupa.
A primavera é levada ao pé da letra: "renovada vegetação". As árvores ganham as folhas de volta e ficam carregadas de flores. E tudo muda do branco para o extremo colorido. É o período das alergias atacadas.
O verão foi minha maior surpresa: é quente. Muito quente. Vinda de país tropical, eu não esperava sofrer com o calor que faz nos EUA. É abafado, grudento. Cada bairro tem uma piscina coletiva, e elas só são abertas durante os três meses da estação. É o único período do ano em que o bronzeado das pessoas é verdadeiro. As escolas americanas fazem as férias de verão, todos os estudantes passam os três meses de folga. E o dia acaba mais tarde com o horário de verão, como o nosso. O pôr do sol começa às 19h30. A estação é aproveitada ao máximo.
E a atual e minha preferida: o outono. No Brasil, essa estação sempre foi indiferente pra mim, mas aqui tudo vira uma palheta de cores quentes. As árvores se colorem de vermelho, laranja e amarelo - e, consequentemente, o chão e tudo que fica embaixo delas. Em poucas semanas, as árvores estarão todas peladas. Enquanto isso acontece lentamente, a temperatura cai drasticamente. É no começo dessa estação que o horário de verão acaba e o pôr do sol começa às 17h30.
As estações demarcam tudo que acontece no país: temporada de shows, períodos escolares, promoções. Matrículas para os cursos de outono. Calendário de shows de primavera. Férias de verão.PS: Um adendo muito importante - que eu deveria ter inserido em todos os meus posts - é que todas as descrições e características que escrevo aqui são do lugar em que vivo, na Virginia. Nada pode ser generalizado, uma vez que os EUA é um país grande e diversificado, como o nosso. Ainda mais depois de conhecer Los Angeles, na outra costa do país, que é completamente diferente da região em que moro.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Parte 3: A noite de quarta-feira
Para finalizar a noite, vi - pela primeira vez nos EUA - uma barata. Uma não, três, na mesma rua.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Parte 2: Califórnia
Welcome to the Hotel California
Sempre ligo músicas a momentos especiais da minha vida. Uno música ao lugar, companhia, cheiros, sentimentos e imagino, na minha cabeça, uma cena montada e editada para filme. É assim desde criança. E os melhores desses momentos quase sempre acontecem quando estou dentro de um carro. No trajeto de Las Vegas a San Diego, pouco depois de passar a placa de divisão entre os Estados de Nevada e Califórnia, mudamos a estação da rádio e pegamos o começo de "Hotel California" do Eagles. Cena de filme. Ainda seguida, durante as próximas horas da viagem de carro, pelas músicas "California Gurls" da Katy Perry e "Dani California" do Red Hot Chilli Peppers. Só faltou mesmo a "California" do Phantom Planet, tema de O.C. - que viria bem a calhar com um dos acontecimentos posteriores da viagem. California here we come.
Los Angeles
L.A. foi um tanto decepcionante. Esperava todo o glamour que se vê na TV e se espera de uma cidade que abriga todos os astros e famosos. Mas a cidade passaria facilmente por uma metrópole brasileira. A calçada da fama é literalmente uma calçada. Pode ser ingenuidade da minha parte, mas eu esperava algo mais limpo, iluminado, em destaque na cidade. Mas é realmente só um monte de estrelas com nomes espalhadas pelas ruas, pelas quais todos passam sem notar. É fácil distinguir turista no meio da multidão: quem caminha olhando para o chão - e eventualmente para pra tirar foto quando encontra o nome de algum ídolo. Com exceção da calçada em frente ao Chinese Theater - onde as premieres acontecem todas as noites - que é mais bonita e tem as marcas de mãos e pés com as respectivas assinaturas dos famosos.
É comum esbarrar em gravações. Enquanto caminhávamos na Hollywood Blvd escutamos tiros um bloco a frente: estavam gravando uma cena da série policial Southland, com o ator Benjamin McKenzie, o Ryan Atwood de The O.C., no meio da rua. E durante a nossa caminhada em busca do melhor ponto para tirar fotos com a placa de Hollywood ao fundo (num sobe e desce de morros a pé até anoitecer), vários prédios tinham um aviso na porta de que seriam usados como cenário de gravações naquela mesma noite.
É uma viagem cansativa, corrida e é claro que uma semana não é suficiente pra fazer/conhecer tudo. E não ter nada planejado foi, sim, a melhor opção. Até mesmo porque em seis meninas não é fácil agradar a todas, mas nos viramos muito bem. Foi sem dúvida a viagem da minha vida e uma das melhores semanas ever.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Parte 1: Las Vegas
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
A véspera
Quão clichê é ter uma péssima semana antes das férias? O mais velho esqueceu a mochila no meu carro e foi pra escola sem lanche. O pai americano resolveu ficar preso no trabalho justo no dia em que eu tenho aula. Tive de trabalhar extra uns dois dias. Os meninos resolveram brigar mais do que o normal. E a paciência escorrendo ligeira pelo ralo... É tão comum sentir-se esgotada antes da folga. Faz a viagem até parecer necessidade e não opção.
Mas aí, na manhã da véspera, recebo uma mensagem no celular: "Forgot to tell you, there is something cool for you at the freezer". Abro o congelador e encontro um envelope com meu nome escrito. Dentro, um cartão de agradecimento ("Muito obrigada por cuidar tão bem dos nossos meninos. Tenha uma ótima viagem!") e o pagamento pelas horas extras - dinheirinho muito bem vindo na véspera das férias. Diga o que quiser, mas eu funciono melhor quando meu trabalho é reconhecido.
Em seguida, pergunto em voz alta "Quem vai estar na Califórnia amanhã!?" e os meninos apontam pra mim. "Quem vai sentir falta da Brenda"? Os dois apontam pra eles mesmos. Ganho ainda abraços e beijos extras de cada, pra valer por uma semana inteira ausente em casa.
São esses detalhinhos que fazem a volta a rotina não ser tão dolorosa no fim das férias.
A viagem
Sem planos concretos, pra variar. Temos hotéis e carro reservados e é isso. No entanto, estamos programando essa viagem há meses que deu pano pra umas cinco mangas. No geral, seremos seis brasileiras fazendo uma das obrigações de au pair nos EUA: conhecer Los Angeles e Las Vegas. Dirigir no deserto. E como serei eu que alugarei o carro, confesso que, por enquanto, estou mais preocupada com os detalhes de seguro, GPS, e as cinco horas no volante que ainda não aproveitei a sensação de véspera de viagem por inteiro.
É claro que vamos revezar a direção; não ter um itinerário não limita nossas opções e faz da viagem mais espontênea; e tudo se resolve no final. Mas não seria eu mesma sem me preocupar por antecedência. A gente aprende a viver com nossos defeitos imutáveis...
Halloween
Perderei o "Trick or Treats" dos meninos aqui pela vizinhança, mas já tive oportunidade de ve-los usando as fantasias de Jango Fett e Darth Vader. As meninas e eu estaremos em Las Vegas no dia 31 de Outubro. Acredito ser um lugar interessante para se passar o Halloween e é a parte da viagem que mais tem me deixado ansiosa.
Fantasia já está na mala, junto às blusas, saltos altos, câmera e o resto das coisinhas que consegui decidir levar comigo. Que o que ficar não faça falta.
Até comecinho de novembro!
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Oito meses
A festa era under 21, o que significa que era permitida entrada de jovens acima de 18 anos. Americanos adolescentes são loucos. As meninas são drama queens. É duro generalizar, mas é o que se vê.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Weekend course
Três motivos podem levá-lo a optar por ele: o assunto do curso realmente lhe interessa (o menos possível de todos); estudar nos EUA não é importante e você só está preocupado em preencher os créditos; ou - a minha opção - você escolheu um curso que lhe interessa, mas o maledetto não conta créditos, e então é forçado a consegui-los da maneira mais rápida.
Doeu o coração gastar minha bolsa paga pela família americana em dois desses cursos de finais de semana. O primeiro deles foi no primeiro de outubro, nos dias 9 e 10. Eu e minha amiga Cecília rumamos para Baltimore - pouco mais de uma hora de minha casa, de carro - na manhãzinha de sábado para fazer o check-in no hotel (incluso no preço do curso) e entrar a tempo na primeira aula, às 9 am.
É claro que tento tirar proveito de todas as coisas que decido fazer e não foi diferente dessa vez. Absorvi tudo o que pude das aulas, mas, infelizmente, não eram "grandes coisas". O tema Hospitality and Tourism pode ser bem interessante quando bem aproveitado. No entanto, a intenção clara dos professores era fazer com que as aulas - todas de duas horas de duração - passassem rápidas e indolores, sem muito esforço e conteúdo.
Um agravante: se deixar para selecionar suas aulas nos últimos dias (é você quem monta a programação), pode acabar tendo de frequentar temas bem desnecessários como "Money 101" (aprenda como usar as moedas e escrever cheques norte-americanos) e "Children's Literature".
Foi quase como uma segunda integração (das que toda au pair tem de fazer em NY). Um monte de au pairs do mundo todo tendo aulas juntas, com a diferença de ter pouquíssimas brasileiras - rara ocasião, me senti única. Foi até divertido, com direito a jogar Uno no bar do hotel com alemãs, francesa, brasileiras e um male au pair brasileiro.
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Pride and Prejudice
We are not in the USA for the money. Making a budget can be one of the reasons some of us came to be an au pair, but in just rare exceptions that's the main porpose. Being Brazilians doesn't mean we're poor.
You don't need to talk to me slowly or like I have some kind of problem. I can speak your language (unlike most of you, that doesn't even know portuguese is Brazil's oficial language). Speaking in english about me beside me, thinking that I can't get what your saying, is foolishness. And don't be afraid to get close, have a conversation with me as normal, civilized people. I don't have any contagious disease just for being a foreigner.
I've been asked if we have bears in Brazil, if we celebrate Christmas, people were surprised 'cause I knew who were the Power Rangers. You may not recognise it, but not knowing anything about other countries is ignorance. Lack of respect for the rest of the world.
And just to make things straight, I'm not talking about my host family or about their relatives. They're being really nice to me since I got here and I'll always be grateful for that.
Pronto, tendo tudo isso vomitado, prometo não escrever outro post revoltado tão cedo.
PS: I don't like to stereotype. Not all the americans act like that, of course.
domingo, 3 de outubro de 2010
C'est la vie
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Tecla SAP
Estávamos em onze pessoas, e na sala ao lado uma mulher falava alto. A voz era clara mesmo separados pela parede. Todos escutávamos a mesma coisa, no entanto, eu era a única que conseguia compreender o que a voz dizia. Meu cérebro era o único a dar significado às palavras, a decodificá-las.
A mulher falava em português. Eu era a única brasileira na sala.
Todos nós temos o mesmo vocabulário em nossas línguas. Palavras. Significados. Verbos, substantivos, adjetivos, advérbios. Objetos, cores, dias da semana, meses. É no modo que movemos os lábios, movemos a língua, puxamos o som da garganta... Pronunciamos. E pronto! O resultado pode ser absolutamente irreconhecível.
É quase como se o ouvido fosse treinado. Num dia, o que você ouve é só uma sequência de sons desconhecidos. E depois de estudar, o ouvido converte o barulho em linguagem. É apertar a tecla SAP na mente.
Uma das metas na minha vida - porque isso exige tempo e esforço absurdos - é conseguir treinar meu ouvido em pelo menos três línguas diferentes. Viajar pelo mundo, entender e ser entendida.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Além da capa
O destino fez com que nos conhecessemos em outro país, porque de maneira nenhuma nossos caminhos se encontrariam no Brasil. E mesmo que, por uma ventura do acaso, nos esbarrassemos por lá, não passaríamos das primeiras impressões, tão acostumadas estamos em julgar o livro pela capa. Buscamos semelhanças nas possíveis novas amigas, e dificilmente fugimos do conhecido, do seguro.
Estando em outro país, no entanto, as opções são limitadas e somos forçadas a superar as primeiras impressões. Não estou dizendo que sou obrigada a tolerar as amizades que conquistei aqui, ou que elas são obrigadas a me aturar. Pelo contrário, não só aprendemos a aceitar as nossas diferenças, como passamos a achá-las fatores de unicidade. São elas que tornam as meninas que conheci aqui tão especiais.
E esse é um dos meus principais aprendizados adquiridos na experiência de ser au pair.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Sete meses
O mais novo tem três anos. Idadezinha complicada. Cheia de "conquistas", no entanto. Eu o vi aprender a nadar, a usar a privada (e, graças ao bom Pai, não precisar mais de fraldas), a escrever o próprio nome (esse por mérito exclusivamente meu), ir ao primeiro dia de aula na vida dele.
Já vi o gosto dessas crianças mudar a cada mês, em relação a brincadeira, comida, medo, filmes, amigos... E até o fim da minha estadia, vou presenciar mais umas centenas de mudanças. E apesar de soar exagero, as vezes, eu sinto amor de mãe (ou talvez de irmã mais velha) por esses meninos. São nove horas diárias de convívio como au pair - e o resto das horas como membro da família. E querendo ou não, pra se realizar um bom trabalho é necessário se passar por mãe e cuidar deles como filhos. Com o carinho e broncas e proteção e castigos e incentivos. Tudo no seu devido momento. E, sem falsa modéstia, I am a hell of a good au pair!
A maioria de meninas au pairs que conheço diz que, depois dessa experiência, começaram a pensar seriamente se querem ou não ter filhos. Eu tenho certeza que sim.
Estudos
Finalmente, comecei a estudar. Nunca pensei que os estudos seriam um dos meus maiores problemas aqui, mas, aparentemente, ter o inglês bom limita as opções. Entende-se como quase fato que au pair vem para os EUA com o objetivo de aprender inglês, e não aperfeiçoá-lo. De qualquer forma, minha intenção inicial era, sim, estudar inglês. Quando cheguei aqui, no entanto, tanto meus pais americanos quanto a minha counselor me disseram que seria perda de tempo. As aulas de "inglês como segunda língua" que praticamente toda au pair da região frequenta, infelizmente (e isso é unanimidade), não são boas.
Foi uma batalha para conciliar preço, horário, créditos (aqueles que toda au pair tem obrigação de estudar durante o ano e não é qualquer escola/curso que conta) e, a parte mais difícil, algo que me interessasse. Não há muitos cursos em comunicação na região, e as universidades que os têm são absurdamente caras. Para agravar, a counselor, que supostamente está aqui para nos dar auxílio, não foi de muita ajuda. No final das contas, decidi satisfazer um dos meus interesses particulares/profissionais e comecei hoje um curso de intérprete, Spoken Language Interpreter. As aulas, entretanto, não valerão créditos, o que significa que eu ainda preciso preenche-los de alguma forma que eu ainda estou trabalhando para resolver.
Mudaram as estações
De qualquer forma, tive um verão incrível - que infelizmente acabou ontem. Agora é começar a se preparar para o frio.
domingo, 12 de setembro de 2010
Gaga Uh Lala
domingo, 5 de setembro de 2010
Dame mas gasolina!
domingo, 22 de agosto de 2010
Seis meses
Time goes by so fast
As vezes parece que passou tão rápido, as vezes parece que estou aqui há uma eternidade. Certas coisas são tão fáceis de acostumar. Sempre me pego pensando em situações e conversas que me aconteceram no Brasil, antes de me mudar, como se tivessem sido em inglês. Parei de converter mentalmente o dólar pro real antes de comprar algo. Quando voltar, terei de reaprender a dirigir um carro manual, e a cama de solteiro vai parecer pequena depois de passar um ano dormindo numa queen size. O arroz e o feijão, tão simplezinhos, me fazem muita falta. O closet já tem coisas suficientes pra umas três malas.
Half way done. Seria o momento pra fechar pra balanço. Lembrar dos bons e maus momentos, o que me motiva e desmotiva. Pesar os prós e contras de ficar mais um ano. Sim, eu preciso tomar essa decisão o quanto antes possível. Vai ser a decisão mais difícil da minha vida.
Enquanto não preciso dar a resposta, aproveito como se não houvesse amanhã.