Meio ano. Metade do caminho. Para comemorar a data, um prego resolveu se atarracar no pneu traseiro do meu carro. Precisei ligar pros pais americanos irem me socorrer, esperando por quase uma hora na cidade do lado da minha. Para manter o costume, Ana Paula estava comigo. Chegamos juntas aqui e comemoramos juntas - dentro do carro inabilitado embaixo de um sol infernal - os seis meses na terra do tio Sam. Com a gente, a nova au pair húngara que completou 24 anos (pelo horário na Hungria) enquanto esperávamos pela ajuda mecânica. Que situação!
Time goes by so fast
As vezes parece que passou tão rápido, as vezes parece que estou aqui há uma eternidade. Certas coisas são tão fáceis de acostumar. Sempre me pego pensando em situações e conversas que me aconteceram no Brasil, antes de me mudar, como se tivessem sido em inglês. Parei de converter mentalmente o dólar pro real antes de comprar algo. Quando voltar, terei de reaprender a dirigir um carro manual, e a cama de solteiro vai parecer pequena depois de passar um ano dormindo numa queen size. O arroz e o feijão, tão simplezinhos, me fazem muita falta. O closet já tem coisas suficientes pra umas três malas.
Half way done. Seria o momento pra fechar pra balanço. Lembrar dos bons e maus momentos, o que me motiva e desmotiva. Pesar os prós e contras de ficar mais um ano. Sim, eu preciso tomar essa decisão o quanto antes possível. Vai ser a decisão mais difícil da minha vida.
Enquanto não preciso dar a resposta, aproveito como se não houvesse amanhã.
Time goes by so fast
As vezes parece que passou tão rápido, as vezes parece que estou aqui há uma eternidade. Certas coisas são tão fáceis de acostumar. Sempre me pego pensando em situações e conversas que me aconteceram no Brasil, antes de me mudar, como se tivessem sido em inglês. Parei de converter mentalmente o dólar pro real antes de comprar algo. Quando voltar, terei de reaprender a dirigir um carro manual, e a cama de solteiro vai parecer pequena depois de passar um ano dormindo numa queen size. O arroz e o feijão, tão simplezinhos, me fazem muita falta. O closet já tem coisas suficientes pra umas três malas.
Half way done. Seria o momento pra fechar pra balanço. Lembrar dos bons e maus momentos, o que me motiva e desmotiva. Pesar os prós e contras de ficar mais um ano. Sim, eu preciso tomar essa decisão o quanto antes possível. Vai ser a decisão mais difícil da minha vida.
Enquanto não preciso dar a resposta, aproveito como se não houvesse amanhã.
3 comentários:
Brenda,
A bagagem que você adquire aí não tem preço. Digo a bagagem da vivência, não a material, que fique bem claro! Embora eu esteja curiosíssima pra ver suas tantas aquisições.
É meio clichê, mas me lembrei destas palavras, acho-as oportunas:
"Faça o que fizer, não se auto congratule demais, nem seja severo demais com você. As suas escolhas tem sempre metade das chances de dar certo. É assim pra todo mundo"
Sempre juntos, não importa a distância. Amamos você.
Oie Brenda, hoje em dia (no meu 1 mês fora) eu entendo muito bem o que você fala, e imagino quando eu estiver cada vez mais próxima de ir embora! Mas realmente, a bagagem que você vai levar daí, nada paga, então aproveite o máximo e se for ficar mais 1 ano, fique! Qualquer experiência, independente do tempo, nunca é em vão. Beijos!
O mais legal de ler os seus comentários, tia Sandra e Ste, é que as duas sabem exatamente o que eu tô passando! Já passaram ou estão passando por situações semelhantes!
Obrigada!
Beijão!
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