terça-feira, 1 de março de 2011

Pronunciation and Converse

No último sábado (26), assisti à uma aula de Teaching Pronunciation como parte dos créditos que preciso para meu semestre extra no programa de Au Pair. O curso de sete horas (das 9h às 16h) na Northern Virginia Community College, a Nova, foi mais interessante do que imaginava. No entanto, foi quase um balde de água fria no meu inglês falado: há muito em pronúncia que ainda precisa ser aperfeiçoado. Detalhinhos que só são percebidos na prática, lendo em voz alta e sendo corrigida.

Aprendi que pronuncio quase todos os verbos regulares no passado de forma errada. Alguns soam com apenas um /t/ mudo, uns com /d/, e apenas alguns poucos devem ser ditos com o /ed/ de forma clara, como eu costumava usar em todos.

A professora, uma senhora beirando os 60, insistia em dizer que brasileros quando falam em inglês "comem" o fim das palavras. Como era uma aula pra aprender a ensinar pronunciação, ela estranhou quando nos viu (eu e mais duas amigas, de longe as mais novas entre os alunos) entrar na sala. "Vocês não parecem que são professoras, então eu acredito que sejam au pairs, estou certa? Vocês estão cientes que essa é uma aula para aprender a ensinar ESL (English as a Second Language) e não para aprender a falar em inglês, né?" Sim, querida, nós sabemos.

No próximo sábado tem mais sete horas de aulas, mas com tema diferente: Strategies for Teaching Entry-Level Students.

Sonho consumista de colecionadora


No domingo (27), colocamos em prática um dos nossos planos mais esperados (lê-se quando todas tivessem dinheiro sobrando pra gastar): ida ao outlet da Converse.

Um fato importante para a compreensão do que isso significa. Nunca liguei para marcas e nunca gastaria o preço absurdo que se paga em tênis de Nike, Adidas ou whatever. Mas eu tenho a-do-ra-ção por All Star. Gosto tanto que, aos poucos, desde 2002 (ano do meu par de All Star mais velho), criei minha própria coleção, que no último final de semana aumentou em dois números. Sem brincadeira, eu perdi a conta. Mas acredito que já passa de 20 pares.

Convenhamos, nenhuma coleção é sensata. Um ajuntamento desnecessário de diferentes modelos de objetos nem sempre úteis pra alguma coisa. Colecionar pares da Converse, no entanto, é bem mais interessante que manter [insira qualquer coisa comum colecionável] numa caixa ou prateleira. E não importa o que me digam, nunca é demais.

Aí, junte minha adoração pela marca e uma sale no outlet, de dois pares por $40, e tenha como resultado algo semelhante a uma criança de olhos brilhando dentro de uma loja de brinquedos. Saí com o anseio consumista saciado momentaneamente, com planos de dar mais umas passadinhas na wonderland antes de voltar pro Brasil.

Um comentário:

Mirela das Neves disse...

Para uma passadinha e comprar o meu né?!
hahahaha


Biii do céuuuuuu eu pilheiii com a descrição, essa loja deve ser demais!!! Entendiii tudo o que quis dizer, sei bem o que é essa paixão de colecionadora da Converse...
;)

Beijãoo

=]